A Fundação Roberto Marinho e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) se uniram para lançar a Coalizão Aprendiz Legal, com o objetivo de promover a inclusão produtiva de jovens através da qualificação e democratização das oportunidades profissionais.
Para o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, essa iniciativa é fundamental para que o país alcance a meta de 1 milhão de aprendizes, número que representa o cumprimento da cota mínima de contratação de jovens pelas empresas, conforme previsto por lei, mas ainda não atingido.
Com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a coalizão se compromete a oferecer uma solução completa e gratuita para instituições implementarem programas de aprendizagem para jovens.
A Fundação Roberto Marinho disponibilizará uma metodologia socioeducacional desenvolvida ao longo de duas décadas, com formação inicial e contínua para educadores, materiais didáticos em conformidade com a legislação, suporte técnico e pedagógico, além de uma estratégia de monitoramento e avaliação.
Na cerimônia de lançamento, realizada no auditório da Editora Globo, no Centro do Rio, João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, expressou confiança na parceria com o Ministério do Trabalho, destacando o potencial de fortalecimento do esforço nacional de implementação da aprendizagem profissional no Brasil.
Em junho de 2024, o país alcançou o segundo melhor número da história do programa, com 614 mil aprendizes registrados, de acordo com o Ministério do Trabalho. No entanto, a Lei de Aprendizagem estabelece que as empresas devem contratar no mínimo 5% de aprendizes, podendo chegar a 15%.
O ministro Luiz Marinho ressaltou a importância da coalizão na conscientização das empresas sobre os benefícios do programa de aprendizagem no país, visando cumprir a meta de 1 milhão de jovens contratados. Ele também mencionou a preocupação com o envelhecimento da força de trabalho no setor industrial e a necessidade de estratégias para atrair os jovens.
Para participar, as empresas interessadas podem aderir à proposta da Fundação Roberto Marinho, que já conta com 27 organizações parceiras e busca aumentar esse número com a coalizão. O oficial de Educação do Unicef, Gustavo Heidrich, e o representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Erik Ferraz, também manifestaram apoio à iniciativa.
