Estudando Direito Constitucional para concursos públicos: dicas e estratégias


Olá, concurseiro! Como vai? Espero que esteja tudo bem! Neste artigo, vamos abordar o tema do direito constitucional para concursos, uma disciplina de extrema importância para as provas públicas, independente da área em questão.

Visão Geral do Direito Constitucional para Concursos

Vamos iniciar com uma visão geral do assunto e destacar os tipos de conhecimentos mais cobrados nas provas de concurso público.


Estratégias de Estudo para Direito Constitucional

Em seguida, vamos discutir a melhor forma de estudar essa matéria, ressaltando que alguns concursos exigem uma compreensão mais teórica ou jurisprudencial, indo além da simples memorização dos textos normativos.

Constituições Brasileiras Fundamentais

Por último, faremos um resumo das Constituições brasileiras essenciais para o estudo do direito constitucional em concursos, destacando suas principais características até a promulgação da Constituição de 1988.

Vamos lá!

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Importância do Estudo do Direito Constitucional em Concursos Públicos

É fundamental destacar que o Direito Constitucional é uma disciplina amplamente presente nas provas de concursos públicos, sendo uma das mais abordadas. Em conjunto com o direito administrativo, é uma das matérias jurídicas mais enfatizadas nos exames.

Essa importância se estende não somente para concursos de advogados ou tribunais, mas também é comum em certames voltados para áreas policiais, educacionais, de saúde, fiscalização e controle.

Isso se deve ao fato de que o direito constitucional é essencial para o funcionamento do país, uma vez que todas as normas jurídicas devem estar em conformidade com a Constituição Federal. O que pode variar é o nível de complexidade das questões abordadas.

Além disso, as perguntas podem variar de acordo com a área do concurso e o cargo almejado. Enquanto alguns concursos se concentram na interpretação literal das normas constitucionais, outros exigem uma compreensão mais profunda.

Portanto, é crucial que o candidato não apenas conheça as leis constitucionais, mas também compreenda as teorias jurídicas e seja capaz de analisar as decisões judiciais.

Por fim, dado que o direito constitucional está em constante evolução, com emendas constitucionais e novas interpretações, é imprescindível que os materiais de estudo estejam atualizados para evitar equívocos durante a preparação.

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Estratégias para Estudo do Direito Constitucional

Para iniciar os estudos, é relevante compreender que a Constituição é dividida em diferentes partes, conhecidas como títulos. Alguns desses títulos são mais cobrados em provas do que outros. Por isso, ao se preparar, é essencial focar nos conteúdos mais relevantes para o concurso em questão. Veja:

1. Princípios Fundamentais (artigos 1º a 4º): amplamente cobrados em diversos tipos de concursos.
2. Direitos e Garantias Fundamentais (artigos 5º a 17): especialmente exigidos em qualquer prova.
3. Organização do Estado (artigos 18 a 43): mais comuns em concursos de nível superior.
4. Organização dos Poderes (artigos 44 a 135): abordados principalmente em concursos de nível superior.
5. Defesa do Estado e das Instituições Democráticas (artigos 136 a 144): menos explorados, principalmente em concursos ligados à segurança pública.
6. Tributação e Orçamento (artigos 145 a 169): específicos e presentes em concursos como Ministério Público de Contas e Procuradorias.
7. Ordem Econômica e Financeira (artigos 170 a 192): mais comuns em concursos específicos.
8. Ordem Social (artigos 193 a 232): enfatizados em concursos de nível superior ou em áreas específicas como educação, saúde e meio ambiente.

Além disso, é crucial ter familiaridade com as súmulas dos Tribunais Superiores e a legislação pertinente, pois são de grande importância em diversos concursos, especialmente aqueles relacionados à área específica do concurso.

Por fim, as questões que requerem conhecimento aprofundado sobre doutrina e jurisprudência em direito constitucional são mais frequentes em cargos jurídicos, destinados a bacharéis em Direito.

Breve Resumo das Constituições Brasileiras

Ao longo da história do Brasil, tivemos sete Constituições, cada uma com suas características distintas:

1. 1824: Constituição imposta, regime monárquico, governo autocrático com quatro poderes incluindo o moderador, e a religião católica como oficial.
2. 1889: Constituição aprovada, regime republicano, sistema presidencialista, garantia de direitos fundamentais, incluindo o habeas corpus.
3. 1934: Constituição aprovada, inspirada na Constituição Alemã de Weimar, ampliou os direitos fundamentais.
4. 1937: Constituição imposta, regime autoritário, sem garantias de direitos fundamentais, com pena de morte e censura.
5. 1946: Constituição aprovada, ampliou os direitos fundamentais e constitucionalizou o direito de greve.
6. 1967/1969: Constituição imposta, restrição dos direitos individuais e voto indireto para Presidente.

A atual Constituição foi promulgada em 1988, após o período militar, restabelecendo o estado federativo e incorporando direitos de diversas áreas, como os direitos ambientais. Introduziu remédios constitucionais como habeas data e mandado de injunção, bem como adotou o voto direto e universal.

Por fim, os concursos públicos se tornaram a principal porta de entrada para o serviço público.



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